segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Reciclagem de Embalagens Longa Vida

Os produtos longa vida apresentam como principais vantagens o armazenamento sem refrigeração e o formato prático e seguro das embalagens. Por isso, são cada vez mais consumidos no território nacional, mas esse grande consumo merece atenção especial, pois gera grande quantidade de lixo (embalagens). Para solucionar esse problema, tem-se a alternativa de reciclagem dessas embalagens.

As embalagens longa vida são feitas em geral de papel, plástico e alumínio. O papel cartão corresponde a aproximadamente 75% da embalagem, o plástico polietileno de baixa densidade a 20% e o alumínio a 5%. Ou seja, todos os seus componentes podem ser reciclados.

A reciclagem do material das embalagens começa em fábricas de papel, onde se agita as embalagens com água, separando-se assim, as fibras de papel dos demais componentes da embalagem. Após purificação do papel este está pronto para ser reutilizado. O material restante (alumínio e polietileno) pode ser reciclado por processos como a rotomoldagem ou a termo-injeção, originando diversos produtos, como canetas, réguas, pallets, etc. A reciclagem das embalagens pode ainda originar placas e telhas, pela trituração das embalagens que depois serão prensadas com aquecimento, adquirindo a forma desejada. Pode-se ainda recuperar o alumínio das embalagens; através da queima controlada, eliminam-se os demais compostos, obtendo um lingote de alumínio.

Reciclar embalagens longa vida é uma alternativa viável, pois o papel cartão é valorizado em indústrias de reciclagem de papel, o polietileno é um substituto do polietileno de alta densidade em indústrias de plástico e o alumínio possui alto valor no mercado.

Além das diversas formas de reciclagem existentes, alternativas inovadoras vêm sendo tomadas, como a elaboração de aquecedores de água, utilizando energia solar e as embalagens longa vida como um sistema de conservação do calor.

Assim conclui-se que a reciclagem das embalagens longa vida é uma alternativa válida para reduzir a quantidade de lixo produzida, além de reduzir o consumo de recursos naturais.

domingo, 28 de setembro de 2008

"Teoria da Longevidade"

O microbiologista russo Elif Metchnikoff, no principio do século passado, propôs a “Teoria da Longevidade” onde procurava demonstrar que a longevidade dos povos Bálcãs estava associada ao elevado consumo diário de iogurte. Metchnikoff estudou os habitantes das tribos das montanhas da Bulgária. Naquela época, o povo búlgaro era o mais pobre da Europa: o árido território; as contínuas invasões e dominações estrangeiras determinaram um nível de vida muito baixo. Apesar da situação desfavorável, Metchnikoff descobriu que numa população com pouco mais de um milhão de habitantes, cerca de 1600 pessoas ultrapassavam os 100 anos de idade, com ótimas condições de saúde, enquanto que na América do Norte a proporção de pessoas com esta idade era de 11 para um milhão. Após ter analisado a dieta dos búlgaros, o biólogo descobriu que o iogurte era um dos seus componentes básicos, juntamente com o consumo de grandes quantidades de produtos hortículas de cultivo próprio. Assim, foi atribuída a causa desta longevidade ao iogurte, que continha bactérias capazes de converter o açúcar do leite, a lactose, em acido lático. Prosseguindo as suas investigações, Metchnikoff isolou um bacilo e dedicou todos os seus esforços a estudar as propriedades deste microorganismo, que chamou de bacillus bulgaricus, mais tarde denominado de Lactobacillus bulgaricus. Metchnikoff conclui que no intestino grosso havia um conjunto de microorganismos que contribuíam para a putrefação e desencadeavam fatores degenerativos no organismo, acreditando ainda que, implantando a bactéria proveniente do iogurte no trato intestinal, aquela produzia acido lático e impedia que se desenvolvessem as bactérias da putrefação neste ambiente ácido. Atualmente muitos pesquisadores têm estudado os microorganismos usados na produção dos leites fermentados tradicionais e de novos produtos, e seus efeitos sobre o metabolismo humano. O iogurte é um derivado do leite seis vezes mais digerível que o leite, possui valor dietético e terapêutico, além da prioridade de restabelecer a flora intestinal do aparelho digestivo. É considerado o “cosmético da alimentação” pelos profissionais de marketing que atuam na área de alimentos.